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Oxalufã/Oxalá – O grande Pai. Senhor da compaixão, do perdão, da sapiência e da fé.
Saudação – Epá Babá!
Festa – Domingo de Páscoa
Dia de Culto – 6ª Feira
Símbolos – Opaxorô
Cores – Branco
Número – 10
Bebida – Água
Comida – Canjica, acaçã, uva branca
Elemento – Ar
Ervas – Eucalipto, limoeiro,arruda, funjo,barba-de-milho, anjélica
Flores – Lírios e flores brancas
Animais – Caracol e pomba branca
Quizilas – Sal grosso e vinho de palma
Local de Oferta – Montanhas e Templos
Domínios – Senhor da criação, rei e grande Orixá, senhor de tudo o que existe, da Espiritualidade.
OSOlufón
Oxalá no Candomblé é o primeiro filho de Olorum e é considerado o pai dos homens. Conheça mais sobre essa entidade. Oxalá é o detentor do poder procriador masculino. É um elemento fundamental dos primórdios. Ao incorporar-se, assume duas formas: Oxaguiã, que é um jovem guerreiro, e Oxalufã, que é um velho apoiado num bastão de prata (Opaxorô).
Pai dos homens, criador da humanidade, Oxalá no Candomblé é o pai de todos. Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá. Ele foi o primeiro Orixá concebido por Olorum e encarregado de criar não somente o universo, mas todas as coisas que existem no mundo.
Oxalá é alheio a toda violência, disputas, brigas. Ele gosta de ordem, de limpeza e da pureza. Muito sábio e benevolente com os filhos, ele os leva pelos caminhos da vitória. Ele é regente do Trono da Fé, ou seja, está associado a todos os assuntos que envolvam a Esperança e a Confiança em Deus.
Devido a sua posição, Oxalá se tornou meio prepotente e exigente, sendo assim muito teimoso e perfeccionista. Sempre consegue o que deseja através de suas estratégias e capacidade de raciocínio.
A maior interdição de Oxalá é o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objetos sagrados e muito menos o seu Alá.
A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.
Oxalá no Candomblé é o Orixá mais velho, filho de Olorum. Foi a ele que seu pai confiou o saco de criação, para que pudesse criar o mundo.
Mas, como todo Orixá, Oxalá deveria seguir alguns procedimentos para fazer o ritual de criação. Ele, muito altivo e presunçoso, recusou-se a fazer uma grande oferenda, achando que por ser o Orixá mais velho isto não era necessário.
Exú, o responsável por fiscalizar a entrada do mundo do Além, não gostou nem um pouco da falta de respeito de Oxalá. Quando ele passou pelo local, o fez sentir uma grande sede que o obrigou a furar uma palmeira com o seu Opaxorô.
Um líquido vermelho e delicioso começou a sair da árvore e Oxalá o bebeu até se embebedar e adormecer. O que ele não sabia é que esta bebida era vinho de palma.
Enquanto dormia, seu irmão e maior rival, Oduduá, passou por ele e roubou o saco da criação, o levando até Olorum e contando o que aconteceu com Oxalá.
Olorum então permitiu que Oduduá criasse o mundo. Assim, fez toda a oferenda e a primeira cidade a surgir foi Ifé. Oduduá tornou-se seu rei.
Ao acordar, Oxalá indignado por não estar com o saco da criação foi falar com Olorum. Como castigo, ele foi punido a nunca mais poder beber vinho de palma e nem usar azeite de dendê.
Mas, tocado pela frustração de Oxalá, o permitiu como consolo em criar o homem a partir do barro, onde Olorum sopraria a vida.
Oxalá se empenhou na tarefa, mas não acatou todas as ordens do seu pai. Ele bebia escondido o vinho de palma. Por isso, algumas pessoas nascem com deficiências físicas ou albinas por não ficarem no forno de Oxalá o tempo certo para cozinhar.
Certa vez, quando os Orixás estavam reunidos, Oxalá deu um tapa em Exu e o jogou no chão todo machucado. Mas, no mesmo instante, Exu se levantou, já curado.
Então, Oxalá bateu em sua cabeça e Exu ficou anão. Mas Exu se sacudiu e voltou ao normal.
Depois, Oxalá sacudiu a cabeça de Exu e ela ficou enorme. Mas Exu esfregou a cabeça com as mãos e ela ficou normal.
A luta continuou até que Exu tirou da própria cabeça uma cabacinha; dela saiu uma fumaça branca que tirou as cores de Oxalá. Oxalá se esfregou, como Exu fizera, mas não voltou ao normal.
Então, Oxalá tirou da cabeça o próprio axé e soprou-o sobre Exu, que ficou dócil e lhe entregou a cabaça, que Oxalá usa para fazer os brancos.
Características do filho de Oxalufã
O tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. Oxalufã é o poente.
Canjica Branca para Oxalá
Ingredientes:
- 1 rosa branca
- 200g de canjica branca mal cozida e fria
- 1 vela branca
- 500 ml de água mineral
Modo de Fazer:
Faça um montinho com a canjica e coloque a rosa branca no topo, coloque a água mineral envolta e acenda a vela.